19 de julho de 2009

O PERIGO DE MEXER COM PESSOAS INTELIGENTES E SÁBIAS

Certa vez Einstein recebeu uma carta da miss New Orleans onde lhe dizia:
Prof. Einstein, gostaria de ter um filho com o senhor ... A minha justificativa se baseia no fato de que eu, como modelo de beleza tendo um filho com o senhor, certamente o garoto teria a minha beleza e a sua inteligência.
Einstein respondeu:
Querida miss New Orleans, o meu receio é que o nosso filho tenha a sua burrice e a minha feiúra.

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Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
Sr. Winston espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
Por que não? Você me parece bastante saudável.

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Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill, seu desafeto.
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver.
Bernard Shaw.
Resposta de Churchill:
Agradeço ilustre escritor honroso convite ... Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.
Winston Churchill.

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O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África na II Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói".
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
"Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele."

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Bate-boca no Parlamento inglês.
Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, do tipo Heloisa Helena do PSOL, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas, concedeu a palavra à deputada.
E ela disse em alto e bom tom:
Sr. Ministro, se V. Exª fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá!
Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou:
Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá!

FALÊNCIA MOTIVACIONAL


O presidente mundial da Renault e da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, que tirou a Nissan da falência, e é considerado o Henry Ford do século 21 diz o seguinte:

"A única coisa que faz a diferença é a motivação. Se você perder a motivação, aos poucos, você perde tudo".

O próprio pensamento de Henry Ford nos traz à tona a importância do caminho que escolhemos com foco em motivação e atitude quando disse: "Se você pensa que pode ou pensa que não pode, de qualquer forma você estará certo".

Uma empresa nunca quebra hoje. Quebra cinco anos antes. Não é falência financeira, é falência motivacional. Vivemos num mundo onde o futuro não é uma repetição do passado. Lamentavelmente, algumas pessoas ainda continuam com a cabeça no século 19 e o corpo no século 21. As certezas de hoje se tornarão os absurdos de amanhã.
Os motivados enxergam oportunidades nas dificuldades...
Os desmotivados enxergam dificuldades nas oportunidades...
Os positivos fazem...

Os negativos reclamam, e o pior, não faz.
Motivação não é cesta básica, não é festa de final de ano... Motivação é coisa séria, é ciência e quanto mais competitividade, quanto mais feroz uma economia, mais ousadas serão as ações de marketing e mais importância ganha a motivação humana.

Desde que o mundo é mundo passamos por duas situações, ou seja o bem e o mal. A escolha entre ser otimista ou pessimista é de cada ser humano e construirá toda uma estrada em que ele irá trilhar.

82% das maiores empresas do mundo vieram do "absolutamente nada", vieram da garra de seus fundadores, do compromisso destas equipes de trabalho que acreditaram no seu talento, no seu modelo de ação e construíram a sua grande diferença em relação aos outros no mercado. Apenas 18% foram heranças de uma geração para outra.

Lembro-me da história do burro que movimenta o carro enquanto seu dono fica balançando uma cenoura à frente do seu nariz. O dono do burro pode estar indo aonde deseja ir, mas o burro está correndo atrás de uma ilusão. Amanhã, só haverá outra cenoura para o burro.

O que faz a diferença entre ricos e pobres no mundo é a maneira de se pensar e o plano de ação após idéias que podem ser maravilhosas desde que colocadas em prática... Caso contrário elas irão se juntar no cemitério de milhões de idéias que "iriam" revolucionar o mundo. Iriam, porque não saíram do papel ou sequer do pensamento.

A questão é:
O que você está fazendo com suas idéias?
O que faz com os seus pensamentos?
Como anda o planejamento de sua vida e de seu trabalho?

17 de julho de 2009

ESCUTATÓRIA

FONTE: ESCRITOR RUBEM ALVES

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.

Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios.
Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, abrindo vazios de silêncio, expulsando todas as idéias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.

Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.

Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".

Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.

A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.

No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.

Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.

Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

A GENIALIDADE E A RIQUEZA DA LÍNGUA PORTUGUESA.


Fonte: Clarice Lispector.

Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...

OBS: Agora leia de baixo para cima.

16 de julho de 2009

PELA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DA POLÍCIA

A Rede TV está de parabéns pela a entrevista exibida em 12\07\09, com Delegado Protógenes Queiroz, chefe da Operação Satiagraha, responsável pela prisão do banqueiro Daniel Dantas e pelo conseqüente desbaratamento da quadrilha comandada pelo dono do Grupo Opportunity.

A emissora soube eleger, conduziu com qualidade e sabedoria a entrevista, apontando com imparcialidade, o papel de um Homem Púbico, austero, de conduta ilibada e todas suas atitudes no caso. A programa Cumpriu com o importante ofício que tem a imprensa brasileira, adicionou preciosas informações, na entrevista, que muitos infelizmente desconheciam.

O ponto mais importante da entrevista e que merece uma relevante pausa para mudanças foi, quando o Delegado disse “agora os delegados ficam melindrados, ou seja, com cuidado, para agir, depois do que aconteceu comigo”.Para mim, um DELEGADO DE POLÍCIA TAMBÉM É AUTORIDADE e merece respeito!!

Só a título de esclarecimento, há um bom tempo atrás, POLÍCIA era AUTORIDADE e até tinha independência funcional. Era uma Instituição respeitada, até pelos infratores e o Delegado cumpria com o papel de Polícia sem medo de seu dever de ofíco.

Vale apena refletir, que nesse tempo, não existia a tão clamada CRFB\1988, que trás em seu bojo, uma definição, mais equilibrada e harmônica para nossa sociedade. Portanto, agora é necessária, a consagração da PEC 381/09, para instituir o Conselho Nacional de Polícia ”URGENTE.”

Ressalto, ainda, que não faço parte de nenhuma corporação Policial. Mas, integro, por nacionalidade, a sociedade brasileira.

11 de julho de 2009

SOLIDÃO COM CHICO BUARQUE



INTUIÇÃO E A FILOSOFIA

O CONFLITO ENTRE TENDÊNCIAS DE VIDA

A seguinte seqüência de teses procura esboçar uma concepção para a compreensão da origem do ideal de harmonia na vida humana e a natureza da dificuldade que emerge inevitavelmente com ela. Ela concentra-se sobre a estrutura da vida consciente, a vida do indivíduo, e sobre a dinâmica que surge de aspectos de sua constituição básica. Apenas no final, emergirão visões sobre a vida social e sua história. Muitas referências filosóficas são feitas do início ao fim aos problemas e teoremas modernos que se preocuparam com a compreensão das fundações conceituais necessária para compreender processos de desenvolvimento. Nós temos que distinguir pelo menos três diferentes e ter noção de unidades que podem ser usadas na definição do conceito de harmonia.

A COMPREENSIVIDADE

Aspectos ou momentos parciais têm que ser mantidos e concebidos dentro de uma forma unitária de coordenação e interação tal como ordem social ou o sistema de necessidades e o exercício de talentos. Tal unidade se estabiliza para seus componentes por meio de moderação e modificação. Unidade deste tipo varia em graus, dependendo da extensão das modificações mútuas de seus componentes. Nesse sentido, unidade de compreensão é capaz de dar origem a graus de harmonia. O processo de aumento dessa unidade, contudo, é essencialmente um processo que os componentes como tais sofrem. A unidade mesma não é afetada por um dinamismo. Antes, ela permanece um ideal estático seu paradigma é a natureza como um sistema cósmico.






RESOLUÇÃO DE CONFLITO

Esta unidade é essencialmente um resultado. Ela é definida com respeito a elementos que podem ser modificados ou integrados em um sentido direto, não necessariamente, no mesmo nível em que eles se originaram e desabrocharam. Se eles fossem se modificar mutuamente um ao outro ou procurassem um equilíbrio através de interação, eles se destruiriam um ao outro. Então, eles têm desenvolvimento, antagonisticamente, até um ponto, onde ou eles transformam a si mesmos em uma unidade subjacente que é operante dentro deles. Esta unidade pode também tornar-se realizada ou manifesta através da explicitação do mesmo conflito ou então junto com a explicitação do conflito. O seu paradigma é o insight .


A CONSCIÊNCIA COMO RECONCILIAÇÃO

Desta forma, a estrutura da vida consciente requer o emprego da noção de unidade como uma resolução final de conflito. Definir, determinar sua condição e sua origem é uma das preocupações da filosofia. Nossa vida é tal, que tendências conflituosas de conduta e orientação emergem dela e ganham forças persuasivas igualmente justificadas. Analisar a vida em termos destes conflitos foi uma possibilidade descoberta pela filosofia pós-kantiana. Ela mostrou também que dominada e orientada por uma tendência particular pode ser concebida como, um “estando em casa e em paz dentro dele”. Estas descrições ou visões de mundo estão, portanto, engajadas no mesmo conflito e excluem uma às outras tão completamente como as tendências delas mesmas.

Assim, uma análise da vida consciente empregando a distinção do filósofo-poeta Hölderlin, entre o esforço pela infinita auto-perfeição, dedicação da vida, aparência, da beleza é a vida vivida a partir da ciência como base comum de todo ser e são tendências não redutíveis uma as outras.

Elas são igualmente primordiais, intrinsecamente estabilizadas em virtude de uma visão de mundo metafísica. Elas podem ser reconciliadas apenas através de uma intuição (insight) de segundo nível em sua origem, a inevitabilidade de seu conflito e a probabilidade de que irá encontrar qualquer vida que tentar permanecer cegamente fiel à orientação de uma das tendências, uma vez que ela seja adotada. A imagem do mundo que eventualmente torna-se estável através dessa intuição é essencialmente um resultado - ela é uma “recoleção” da história da vida consciente através do curso de suas tendências e, logo, uma intuição na natureza é a fonte e significância de processos antagônicos.