27 de fevereiro de 2010

"...não existe um caminho para a Felicidade. A Felicidade é o caminho..."

Gandhi

Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo nome: Joaquim Gonçalves.

Um era sacerdote e o outro, taxista.

Quis o destino que morressem no mesmo dia.

Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.

- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Não, o taxista.

São Pedro consulta as suas notas e diz:

- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.

- O teu nome?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.

O sacerdote diz:

- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.

- Não entendo!

- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar. Resultados! Percebeste? Gestão por Objectivos! O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

20 de fevereiro de 2010

PROJETO ESPERANÇA ANIMAL - PEA

Realmente é muito triste saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento.
É por isso que a PEA foi criada. Para conscientizar as pessoas e orientá-las a denunciar esse tipo de atitude.

E a melhor forma para isso é divulgar a todos os seus contatos sobre a realidade. Quando as pessoas tomam conhecimento das crueldades a que são submetidos os animais, seja para a indústria de vestuário, seja na cosmética, no entretenimento ou para a alimentação do ser humano, acaba por tomar atitudes em prol dos animais, deixando antigos hábitos de lado. Conscientização é a chave de tudo! É a melhor maneira de combater os crimes contra animais.

A PEA pede que seus ativistas, ao presenciar qualquer ocorrência ou emergência com animais que exija intervenção, tomem o caso para si e ajam pessoalmente de forma imediata. Muitas vezes perde-se muito tempo na procura por ajuda ou no aguardo de que outros tomem providências. Ocorrências com animais normalmente são emergenciais. A PEA não tem abrigos e não faz resgate de animais.

Qualquer ato de maus-tratos envolvendo um animal deverá ser denunciado na Delegacia de Polícia. Aconselhamos que os casos de flagrante de maus-tratos e/ou que a vida de animais estejam em risco, acione a Polícia pelo 190 e aguarde no local até que a situação esteja regularizada. A Lei 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) prevê os maus-tratos como crime de comina as penas. O decreto 24645/34 (Decreto de Getúlio Vargas) determina quais atitudes podem ser consideradas como maus-tratos.

Sempre denuncie os maus tratos. Essa é a melhor maneira de combater os crimes contra animais. Quem presencia o ato é quem deve denunciar. Deve haver testemunha, fotos e tudo que puder comprovar o alegado. Não tenha medo. Denunciar é um ato de cidadania. Ameaça de envenenamentos, bem como envenenamentos de animais, também podem e devem ser denunciados.

Produtos Promocionais PEA .org.br

Exemplos de Maus-Tratos:

- Abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar;

- Manter preso permanentemente em correntes;

- Manter em locais pequenos e anti-higiênico;

- Não abrigar do sol, da chuva e do frio;

- Deixar sem ventilação ou luz solar;

- Não dar água e comida diariamente;

- Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;

- Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força;

- Capturar animais silvestres;

- Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse;

- Promover violência como rinhas de galo, farra-do-boi etc.


Outros exemplos estão descritos no Decreto Lei 24.645/1934, de Getúlio Vargas.


Lei Federal 9.605/98 - dos Crimes Ambientais
Art. 32º.

Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Como Denunciar:

01) Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340 do Código Penal Brasileiro.

02) Tendo certeza que a denúncia procede, tente enquadrar o “crime” em uma das leis de crimes ambientais.

03) Neste momento, você pode elaborar uma carta explicando a infração ao próprio infrator e dando um prazo para que a situação seja regularizada. Se for situação flagrante ou emergência chame o 190.

O que deve conter a carta:
- A data e o local do fato
- Relato do que você presenciou
- O nº da lei e o inciso que descreva a infração
- Prazo para que seja providenciada a mudança no tratamento do animal, sob pena de você ir à delegacia para denunciar a pessoa responsável
- Clique Aqui e Veja um Modelo de Carta

Ao discar para o 190 diga exatamente: - Meu nome é “XXXXX” e eu preciso de uma viatura no endereço “XXXXX” porque está ocorrendo um crime neste exato momento.

Provavelmente você será questionado sobre detalhes do crime, diga: - Trata-se de um crime ambiental, pois “um(a) senhor(a)” está infringindo a lei “XXXXX” e é necessária a presença de uma viatura com urgência.

05) Sua próxima preocupação é com a preservação das provas e envolvidos. Se possível não seja notado até a chegada da polícia, pois um flagrante tem muito mais validade perante processos judiciais.

06) Ao chegar a viatura, apresente-se com calma e muita educação. Lembre-se: O Policial está acostumado a lidar com crimes muito graves e não deve estar familiarizado sobre as leis ambientais e de crimes contra animais.

07) Neste momento você deverá esclarecer ao policial como ficou sabendo dos fatos (denúncia anônima ou não), citar qual lei o(a) senhor(a) está infringindo e entregar uma cópia da lei ao policial.

08) Após isso, seu papel é atuar junto ao policial e conduzir todos à delegacia mais próxima para a elaboração do TC (Termo Circunstanciado).

09) Ao chegar à delegacia apresente-se calma e educadamente ao Delegado. Lembre-se: O Delegado de Polícia está acostumado a lidar com crimes muito graves e não deve estar familiarizado sobre as leis ambientais e de crimes contra animais.

10) Conte detalhadamente tudo o que aconteceu, como ficou sabendo, o que você averiguou pessoalmente, a chegada da viatura e o desenrolar dos fatos até aquele momento. Cite a(s) lei(s) infringida(s) e entregue uma cópia ao Delegado (Isso é muito importante).

11) No caso de animais mortos ou provas materiais é necessário encaminhar para algum Hospital Veterinário ou Instituto Responsável e solicitar laudo técnico sobre a causa da morte, por exemplo. Peça isso ao Delegado durante a elaboração do TC.

12) Todo esse procedimento pode levar horas na delegacia. Mas é o primeiro passo para a aplicação das leis e depende exclusivamente da sociedade. Depende de nós!

13) Nuca esqueça de andar com cópias das leis (imprima várias cópias). Consulte no link Consulte Aqui.

14) Siga exatamente esse roteiro ao chamar uma viatura e tenha certeza que o assunto será devidamente encaminhado.

15) Se a Polícia não atender ao chamado, ligue para a Corregedoria da Polícia Civil e informe o que os policiais disseram quando se negaram a atender. Mencione a Lei 9605/98


LEMBRE-SE:

01)Fotografe e/ou filme os animais vítimas de maus-tratos. Provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.


02) Obtenha o maior número de informações possíveis para identificar o agressor: nome completo, profissão, endereço residencial ou do trabalho.

03) Em caso de atropelamento ou abandono, anote a placa do carro para identificação no Detran.

04) Peça sempre cópia ou número do TC e acompanhe o processo.

05) É extremamente importante processar o infrator, para que ele passe a ter maus antecedentes junto à Justiça.

06) Não tenha medo de denunciar. Você figura apenas como testemunha do caso. Quem denuncia, na prática, é o Estado.

Afinal, o Estado detem, a auto tutela, é para exercer, e para isso nós temos que cumprir com o dever de cidadão, apontar e cobrar esse exercício constitucional.

Rio de Janeiro
Ministério Público: (21) 2261-9954.

3 de fevereiro de 2010

O GIRASSOL

O girassol ou heliotrópio "simboliza o Sol que gira e a luz móvel de que o Sol é a fonte. A flor é uma ontofania da luz (BACC, 85). Depois de ter ornado as frontes dos imperadores romanos, dos reis da Europa Oriental e da Ásia, ela é usada na iconografia cristã para caracterizar as pessoas divinas, a Virgem Maria, os anjos, profetas, apóstolos e santos. Esse vegetal solar figura num vitral de Saint-Rémi, em Reims: dois ramos de heliotrópio saindo do nimbo que envolve a face da Virgem e a de São João, que assistem, lacrimosos, à morte do Cristo. (DAVS, 220). A propriedade que tem essa planta de mover-se constantemente para acompanhar a evolução do Sol simboliza a atitude do amante, da alma, que volta continuamente seu olhar e seu pensamento para o ser amado, a perfeição sempre dirigida para uma presença contemplativa e unitiva. Assim, o heliotrópio simboliza ainda a prece. Flor solar, ela canta, segundo Proclo, o louvor do chefe da série: divina a qual pertence, louvor espiritual e louvor racional ou físico ou sensível. Para Proclo, o heliotrópio, com a sua cor celeste, reza, pois que se volta incessantemente, com insigne fidelidade, para o seu Senhor. Henry Corbin cita, a propósito, o seguinte verso: todo ser conhece o modo de oração e glorificação que lhe é próprio (BACC, 85-87). Na lenda grega, Clítia foi amada, depois abandonada pelo Sol - que a deixou por amor de outra donzela. Inconsolável, Clítia se consome de mágoa e se transforma em heliotrópio, a flor que gira sempre em torno do Sol, como que em torno do amante perdido.
Simboliza a incapacidade de superar a paixão e a receptividade ao influxo do ser amado. Por seu perfume suave, o heliotrópio simboliza também a embriaguez e o arrebatamento, tanto da mística quanto da glória ou do amor."
(Extraído do Dicionário dos Símbolos, de Chevalier e Gheerbrant)

O girassol ou heliotrópio "simboliza o Sol que gira e a luz móvel de que o Sol é a fonte. A flor é uma ontofania da luz (BACC, 85). Depois de ter ornado as frontes dos imperadores romanos, dos reis da Europa Oriental e da Ásia, ela é usada na iconografia cristã para caracterizar as pessoas divinas, a Virgem Maria, os anjos, profetas, apóstolos e santos. Esse vegetal solar figura num vitral de Saint-Rémi, em Reims: dois ramos de heliotrópio saindo do nimbo que envolve a face da Virgem e a de São João, que assistem, lacrimosos, à morte do Cristo. (DAVS, 220). A propriedade que tem essa planta de mover-se constantemente para acompanhar a evolução do Sol simboliza a atitude do amante, da alma, que volta continuamente seu olhar e seu pensamento para o ser amado, a perfeição sempre dirigida para uma presença contemplativa e unitiva. Assim, o heliotrópio simboliza ainda a prece. Flor solar, ela canta, segundo Proclo, o louvor do chefe da série: divina a qual pertence, louvor espiritual e louvor racional ou físico ou sensível. Para Proclo, o heliotrópio, com a sua cor celeste, reza, pois que se volta incessantemente, com insigne fidelidade, para o seu Senhor. Henry Corbin cita, a propósito, o seguinte verso: todo ser conhece o modo de oração e glorificação que lhe é próprio (BACC, 85-87). Na lenda grega, Clítia foi amada, depois abandonada pelo Sol - que a deixou por amor de outra donzela. Inconsolável, Clítia se consome de mágoa e se transforma em heliotrópio, a flor que gira sempre em torno do Sol, como que em torno do amante perdido.
Simboliza a incapacidade de superar a paixão e a receptividade ao influxo do ser amado. Por seu perfume suave, o heliotrópio simboliza também a embriaguez e o arrebatamento, tanto da mística quanto da glória ou do amor."
(Extraído do Dicionário dos Símbolos, de Chevalier e Gheerbrant)

O girassol ou heliotrópio "simboliza o Sol que gira e a luz móvel de que o Sol é a fonte. A flor é uma ontofania da luz (BACC, 85). Depois de ter ornado as frontes dos imperadores romanos, dos reis da Europa Oriental e da Ásia, ela é usada na iconografia cristã para caracterizar as pessoas divinas, a Virgem Maria, os anjos, profetas, apóstolos e santos. Esse vegetal solar figura num vitral de Saint-Rémi, em Reims: dois ramos de heliotrópio saindo do nimbo que envolve a face da Virgem e a de São João, que assistem, lacrimosos, à morte do Cristo. (DAVS, 220).

A propriedade que tem essa planta de mover-se constantemente para acompanhar a evolução do Sol simboliza a atitude do amante, da alma, que volta continuamente seu olhar e seu pensamento para o ser amado, a perfeição sempre dirigida para uma presença contemplativa e unitiva.

Assim, o heliotrópio simboliza ainda a prece. Flor solar, ela canta, segundo Proclo, o louvor do chefe da série: divina a qual pertence, louvor espiritual e louvor racional ou físico ou sensível.

Para Proclo, o heliotrópio, com a sua cor celeste, reza, pois que se volta incessantemente, com insigne fidelidade, para o seu Senhor. Henry Corbin cita, a propósito, o seguinte verso: todo ser conhece o modo de oração e glorificação que lhe é próprio (BACC, 85-87).

Na lenda grega, Clítia foi amada, depois abandonada pelo Sol - que a deixou por amor de outra donzela. Inconsolável, Clítia se consome de mágoa e se transforma em heliotrópio, a flor que gira sempre em torno do Sol, como que em torno do amante perdido.

Simboliza a incapacidade de superar a paixão e a receptividade ao influxo do ser amado. Por seu perfume suave, o heliotrópio simboliza também a embriaguez e o arrebatamento, tanto da mística quanto da glória ou do amor."

Fonte: (Extraído do Dicionário dos Símbolos, de Chevalier e Gheerbrant)