13 de junho de 2009

Veneza: Um Lugar Para Poemas.

Veneza é de uma espantosa beleza, é uma cidade única, é incomparável, completamente diferente de qualquer outra. Um verdadeiro museu a céu aberto. Uma cidade, construída sobre o mar as quadras são ilhas e ruas, na maior parte, canais.Evidente não há carros, ao invés de ônibus e taxi, há barcos.


O estilo arquitetônico veneziano é singular: são tantos palácios e outros belos edifícios, tão diversos entre si (e ao mesmo tempo tão homogêneos!) que não se sabe para onde olhar... Belas pontes ligam as ilhotas que formam Veneza.


Os venezianos desde cedo desenvolveram sua vocação marítima, tornando a Veneza uma grande e próspera potência comercial e militar, muito beneficiada pelas Cruzadas e pela facilidade de acesso ao Oriente, decorrente da própria localização de Veneza.

Durante o renascimento, floresceu uma comunidade judaica cosmopolita, das mais importantes da Europa. Apesar de entre Veneza e os judeus as relações sempre terem sido marcadas por relativa tolerância, foi lá que surgiu o primeiro gueto.

Por isso, penso que toda viaje tem duas importantes finalidades: o turismo é claro, mas é imprescindível adquirir a cultura daquele lugar, assim, explica-se “POEMAS E CONFLITOS”.Poemas, porque é uma cidade romântica, porém por sua diferença arquitetônica, nos leva ao conflito, quando temos que deixá-la.O que é muito triste.

O Equilíbrio na Vida com Responsabilidade e Disciplina.


Para alcançar um equilíbrio saudável, basta cuidar da saúde, ter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos depende da disponibilidade de tempo, e isso é muitas vezes um luxo para poucos. Uma média de 12 horas diárias da vida dos trabalhadores é utilizada na preparação, no trajeto e no trabalho propriamente dito. Outras dez horas destinam-se ao descanso, à alimentação e ao asseio básico. Ao final, sobra menos de duas horas que são disputadas entre o relacionamento com a família, amigos e lazer, além das obrigações domésticas e as atividades de rotina diária. Dependendo das condições de vida dos trabalhadores e do tipo de trabalho que desenvolvem, concluimos que muitos sequer dispõem das horas ‘livres’.
Por exemplo, se morarem muito distante do trabalho, ou se estiverem estudando, certamente o tempo livre será ainda mais reduzido, ou então restrito apenas para o final de semana, isto se não houver obrigações de trabalho extra, ou de ordem doméstica e familiar.Para os privilegiados, como os executivos, o trabalho está atrelado intimamente ao poder de decisão, ao desafio e a competição permanente, e que apesar de ser estressante é também altamente satisfatório. É visível a dedicação excessiva de tempo para o cargo e para representar a organização, restando pouco tempo para que o profissional aproveite o convívio com a família e o parceiro. Menos tempo ainda é dedicado à saúde, seja através de uma boa alimentação, seja nas horas de sono, atividades físicas, ou nos check-ups periódicos. A cultura em grande parte explica a forma como os indivíduos se relacionam com o trabalho. Hofestede propôs um modelo para analisar as diferenças culturais utilizadas nos programas mentais de pensar e agir dos grupos.
Neste modelo, foram apresentadas quatro dimensões de valores entre as culturas: Distância do poder (power distance); masculinidade- feminilidade; individualismo e coletivismo; e controle das incertezas (uncertainty avoidance). Apesar das críticas recebidas por Hofestede, seu trabalho apontou que culturas latino-americanas (exceto Argentina), asiática, a cultura espanhola e francesa apresentaram altos índices de distância do poder, comparados com as outras culturas. No caso específico da distância entre o poder, é evidente a aceitação dos privilégios dos gerentes por parte dos subordinados; das grandes desigualdades entre os salários e benefícios entre os gerentes e seus subordinados, e ainda o risco de perda de status e da identidade pessoal/profissiona l de um gerente. Nas culturas latinas o gerente é um executivo e tem a impressão de que o posto irá durar a eternidade. Nas culturas anglo-saxônicas o gerente valoriza outras formas de identidade, como por exemplo, ser um amante de golfe, estando claro para ele que o cargo de executivo é provisório.
O brasileiro tem a fama de trabalhar muitas horas, e isto pode ser considerado um hábito cultural², justificado pelo empenho, envolvimento e competição, especialmente se ele estiver na posição de liderança. A hora extra pode representar uma sobrecarga, uma incompetência em administrar o tempo, revelar a importância do cargo, ou a onipotência do trabalhador revelando o status e o poder que o cargo confere.1. As críticas são relacionadas ao fato de Hofestede afirmar que num país é possível observar a presença de diversas culturas.A questão da representatividade e o futuro de sua pesquisa ter sido realizada apenas com a IBM (117 mil empregados da IBM em 53 países); e a antiguidade dos dados que foram coletados entre 1967 e 1973 e as mudanças provocadas pela globalização. 2. Na Nova Zelândia, por exemplo, o brasileiro tem fama de hard worker. Entre os gerentes brasileiros, as horas extras são ainda mais evidentes, pois mesmo estando fora do ambiente de trabalho, carregam no celular, no computador, e principalmente na cabeça, as sínteses de sua agenda. Como argumentado por De Masi (2000), as horas extras são inúteis, e não trazem produtividade para os trabalhadores. Pelo contrário, aumentam o cansaço e diminuem a sagacidade, especialmente se tiverem que tomar uma decisão imprevista. A falta de objetividade também contribui para a perda de tempo, observada tanto nas reuniões intermináveis, como no excesso de rotinas e controles burocráticos, muitas vezes desnecessários. Nas entrevistas realizadas com estrangeiros de multinacionais atuando no Brasil, Duarte (2001) aponta a hiper-sensibilidade dos brasileiros quanto à aceitação de críticas, às dificuldades em dizer não, e o medo de serem demitidos se discordarem das chefias. Estas atitudes acabam provocando a dificuldade para cumprir prazos. Franca (2004) demonstrou que os líderes de 300 organizações brasileiras, com mais de 500 empregados, trabalhavam em média mais de 50 horas por semana.
Destes executivos, mais da metade (65%) também trabalhava aos finais de semana, um mínimo de quatro horas.Quando questionados sobre o valor do trabalho frente aos outros papéis que exerciam, o trabalho ocupava o maior destaque. Contraditoriamente, quando questionados como pretendiam alocar o tempo na aposentadoria, estes mesmos executivos priorizavam despender tempo com os filhos e com os parceiros, como se a família pudesse parar no tempo e esperar esta dedicação de tempo na aposentadoria, ignorando inclusive que os filhos crescem e seus objetivos e preferências também se modificam ao longo dos anos. Em geral, o pouco tempo que normalmente sobra para os trabalhadores, talvez justifique a quase que ausência de lazer, tempo para a convivência familiar, para os amigos, saúde e educação. O desequilíbrio entre o tempo de trabalho e tempo livre não é apenas prejudicial para a saúde física e mental dos trabalhadores, mas é contraprodutivo para as organizações, pois acaba por impedir a reciclagem, a oxigenação de idéias e o desenvolvimento da criatividade. Sobretudo, a rotina exagerada de trabalho se traduz na dificuldade dos trabalhadores em tirar férias ou na administração do tempo livre por parte dos aposentados.De modo a facilitar o equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho, é preciso que os órgãos de Recursos Humanos das organizações apresentem estratégias quanto à flexibilidade de horários para os trabalhadores em geral. Esta flexibilidade, vital para a saúde e para o bem estar, mereceu destaque no Fórum Econômico Mundial em Davos de 2006 (O Globo, 24 de janeiro de 2006), cuja agenda incluiu temas que abrangeram desde a distribuição do tempo, a sexualidade e a felicidade, lado a lado com a crise energética, as economias emergentes da China e da Índia, o terrorismo e o crescimento da economia global. Um sinal de reconhecimento de que o desenvolvimento humano é tão ou mais importante que o econômico. Por outro lado, cabe aos trabalhadores assumirem a responsabilidade pelo futuro que desejam, e que é preciso planejá-lo com equilíbrio. Neste planejamento, inserem-se diversos aspectos não só os relacionados à sobrevivência, mas os projetos pessoais, intelectuais, comunitários, a promoção da saúde, o convívio familiar, a espiritualidade, o prazer e o lazer.
O final de um ano é uma oportunidade para avaliar o que fizemos com nossas determinações, o plantio, a colheita, e as próximas sementes. É tempo ainda para revermos as prioridades de nossas vidas, e onde estarão elas .